Twitter adere ao mundo Java

Por Renato Filipov

Demorou, mas chegou a hora. E antes tarde do que nunca, o Twitter resolve mudar o seu mecanismo de busca para que seja possível atender à crescente demanda pelos seus serviços. 

O microblog cresce a cada dia e fisga novos adeptos com a mesma voracidade de uma Ferrari em plena autobahn. Desde 2006, data de sua fundação, o seu formato se mantém da mesma forma – envio de mensagens curtas e (nem sempre) objetivas – o que permite uma identificação rápida de sua função, além de possuir uma curva de aprendizado quase instantânea: é se cadastrar e usar. Em 2008, estimava-se ter cerca de 4 milhões de usuários cadastrados na rede. Um ano depois, os usuários quase triplicam e saltam para 11 milhões de contas cadastradas. Mas o assombroso foi a divulgação feita em setembro de 2010, onde o censo chegou a 175 milhões de contas! 

Com essa curva exponencial de crescimento, já era notável a necessidade de uma reengenharia na estrutura, nas camadas superiores e de negócios do Twitter. O microblog cresceu tanto e tão rápido nos últimos anos que chamou a atenção do gigante Google, que por sua vez chegou a oferecer US$ 10 bilhões pela aquisição do passarinho azul. É muito dinheiro!!!! Para se ter uma ideia da cifra, é o equivalente a 6 vezes o valor pago pelo YouTube, corresponde a 320 Mega-Senas acumuladas e renderia R$ 35.000.000 por mês caso aplicado na poupança… E o mais impressionante é que o Twitter recusou a oferta de compra.

Enfim, voltando à mudança de plataforma citada, com tantas mensagens sendo trafegadas, o Twitter necessitava de uma reengenharia urgente. Sendo assim, eles aderiram a um novo mecanismo de busca feito em Java, a plataforma mais utilizada e democrática do mercado, considerada por muitos especialistas o “estado da arte” pela sua arquitetura e concepção. Por ser gratuita e open-source, Java permite um crescimento em escala dos sistemas desenvolvidos à altura do exigido pelo microblog, e está em constante desenvolvimento pela comunidade. Além do Twitter, outros adeptos de Java são o Google, IBM, Oracle, a maioria dos Internet Bankings… e também o Grupo Máquina.

Desde 2003 a Máquina vem investindo em sua plataforma de desenvolvimento toda orientada a Java, antecipando a principal escolha das empresas e dos profissionais da atualidade. E se depender da opção do mercado, essa arquitetura tem tudo para garantir o crescimento e qualidade esperados pelos mais exigentes clientes que o Grupo possui.