Máquina sugere patrocínio para Yuny Incorporadora

A Yuny Incorporadora patrocina uma das vaquinhas da Cow Parade, o maior evento de arte pública do mundo. A iniciativa ganhou destaque na edição deste mês da revista “Minha Casa, Meu Imóvel”, com foto da obra e de três executivos da companhia. A “Provocowte” está exposta no 106 Seridó, empreendimento de altíssimo padrão, e o patrocínio à obra foi sugerido pela Máquina.

Yuny na rota da Cow Parade

O 106 Seridó, empreendimento de altíssimo padrão no Jardim Europa, estará na rota das coloridas vaquinhas da Cow Parade. Patrocinada pela Yuny Incorporadora e com design das artistas Daniella Di Nubila e Renata Gobert, a peça ficará no estande de vendas do empreendimento – que também conta com um exclusivo apartamento decorado. A vaca “Provocowte”, que estará no endereço mais sofisticado da cidade a partir de sexta-feira, pretende homenagear os trabalhadores que estão envolvidos na construção do empreendimento. O Seridó traz tendência arquitetônica dos mais conceituados prédios de Nova York. Com apartamentos de pelo menos 400 metros quadrados que permitem a opção por até cinco suítes, o empreendimento contará ainda com diferenciais de lazer, como um exclusivo SPA com mais de 1,2 mil metros quadrados.

A veracidade das informações na internet

Nas últimas colunas eu citei as vantagens de utilizarmos as ferramentas disponíveis na internet – home brokers, comunicação móvel, web 2.0 (Twitter, Youtube, redes sociais…) e tendências para o futuro. Mas a mesma facilidade que esse universo oferece oculta alguns perigos relacionados à autenticidade e à veracidade das informações disponíveis na rede. Ao se publicar um texto ou qualquer dado na internet, por estarem atrás de um computador e não se exporem pessoalmente, os navegantes sentem-se protegidos por uma muralha intransponível, com a sensação de anonimato total.Há a percepção de que basta escrever um texto e assinar com qualquer nome, e a nova identidade está assumida sem ninguém perceber. Mas não é bem assim. A navegação pela web deixa rastros e com um pouco de investigação é possível identificar os verdadeiros autores.

Mesmo assim, diversas correntes de emails circulam na internet com textos – muito bem escritos, por sinal – contendo crônicas e colunas assinadas por jornalistas famosos como Arnaldo Jabor ou Luís Fernando Veríssimo, mas esses nunca fizeram ou tomaram conhecimento de boa parte dessas  publicações. Um deles certa vez citou que foi abordado e parabenizado pela sua coluna sobre as mulheres e sobre os gaúchos que escrevera, mas, surpreso, logo ligou os fatos e entendeu que certamente se tratava de alguém querendo se passar por ele. É fato que, se eu escrever um bom texto e assinar com um nome de peso, essa informação será propagada mais facilmente pela rede. Boatos sobre o fenômeno de que o céu teria duas luas em agosto desse ano também fazem parte do lixo eletrônico que circula em nossas caixas de email diariamente.

É preciso cuidado também com sites de compras na internet, pois não são raros os casos de produtos fantasmas que aparecem anunciados. O comprador se interessa, efetua o pagamento, mas pode nunca receber a mercadoria. Dessa forma, toda precaução é fundamental. O melhor caminho é optar por lojas conhecidas ou, se possível, pagar somente depois do recebimento do produto.

Outro caso recente que pode ser citado é do piloto brasileiro Rubens Barrichello. Em 2006 ele abriu um processo contra o Google, administrador da maior rede social do País (Orkut), para que fossem retirados todos os perfis falsos relacionados a ele. Pessoas se cadastravam na rede e, ao preencher o nome e sobrenome, usavam a identidade do atleta. E, para piorar, os perfis continham frases difamatórias e nem um pouco gentis com o piloto. O Google perdeu o processo em primeira instância, mas recorreu dizendo que fornece apenas a ferramenta e não se responsabiliza previamente pelo conteúdo publicado pelos usuários.

De certa forma, o Google tem razão. Se um produto fantasma é anunciado em um classificado de um jornal impresso ou revista, seria justo a editora ser processada por veicular anúncios de produtos falsos? Quando a modelo Daniella Cicarelli teve sua intimidade exposta em um site de vídeos na internet, também recorreu à Justiça solicitando a remoção imediata dos vídeos, mas, uma vez na rede, o material se propaga em progressão geométrica e é impossível de se deter as transmissões.

Recentemente, a empresa de comunicação Máquina da Notícia encomendou uma pesquisa ao Vox Populi ouvindo 2.500 pessoas sobre a principal fonte de informação do brasileiro. Apesar de a TV ainda liderar o quadro com folga (55,9%), a internet aparece em segundo lugar com 20,4%, superando jornais (10,5%) e rádio (7,8%) juntos. E a tendência é que cada vez mais a internet se torne o principal meio de informação da população. Por isso, é preciso saber navegar na rede com olhar crítico, para poder distinguir quais informações são verídicas e quais são falsas.

“RUBENS BARRICHELLO EM 2006 ABRIU UM PROCESSO CONTRA O GOOGLE, ADMINISTRADOR DA MAIOR REDE SOCIAL DO PAÍS (ORKUT), PARA QUE FOSSEM RETIRADOS TODOS OS PERFIS FALSOS RELACIONADOS A ELE.”

Renato Vinícius Filipov é Diretor de Tecnologia da Máquina e pós-graduado em Engenharia de Software Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA

Fonte: Revista Moeda Viva

Mudança no perfil de acessos na web brasileira

O IBOPE informou semana passada que a soma das classes C, D e E já supera as classes A e B em número de pessoas com acesso à internet. Embora com uma diferença ainda pequena (classes CDE: 51,6% e AB 48,4%) a notícia retrata um cenário que mudará a forma de quem produz conteúdo neste ambiente ou realiza ações com os internautas.

A pergunta que fica: como as empresas estão posicionadas diante do desafio? Com o número de acessos aumentando ano após ano, marcas e serviços ficarão (ainda mais) vulneráveis à comentários positivos ou negativos nas redes sociais.

Nesse caso, não tem jeito.

Quem demorou a entrar e traçar um plano de relacionamento com este público já está em desvantagem. Importante para a consolidação da imagem e reputação da marca, é impossível se descuidar de um ambiente que está em constante mutação.

Leia mais: Elisa Araujo no Blue Bus

Mídias sociais, desta vez também não vai ser diferente

Para quem ainda tem dúvidas de que as interações sociais realizadas na internet serão um elemento importante para a publicidade, recomendo a leitura do caderno especial sobre Social Media da The Economist. Os cases de diversas empresas mostram que este é um caminho sem volta para atingir o consumidor – a opinião de amigos tem o triplo de credibilidade da propaganda nos meios tradicionais, segundo estudo da Nielsen publicado na matéria. No caso brasileiro, uma pesquisa feita pela Máquina da Notícia, em parceria com a Vox Populi, mostrou que as redes sociais são 3º meio com maior credibilidade, perdendo apenas para o rádio e televisão.

A questão agora é quem vai conseguir lucrar com este novo canal de mídia, e como. Provavelmente, veremos modelos de negócios híbridos, incorporando algumas práticas dos canais já estabelecidos com métricas e procedimentos relacionados com as interações com o conteúdo da mídia social, e não somente com sua simples exposição. Os cases mais conhecidos do setor mostram que o verdadeiro valor da mídia social ocorre quando ela se combina com os canais de comunicação tradicionais gerando um ciclo de alimentação contínua (entre jornais e blogosfera, por exemplo). Talvez por isso as principais empresas do setor estão preocupadas, no momento, em chegar a uma massa crítica próxima dos veículos tradicionais, naquilo que a Economist chamou de “estratégia URL” – Ubiquity first, Revenue Later. É um padrão que repete a história da mídia de massa desde os primeiros jornais até as grandes redes de televisão. E, desta vez, também não vai ser diferente.

Fonte: BlueBus

Adolescentes estão perdendo interesse nos blogs, indica pesquisa

Segundo o estudo feito pelo Pew Research Center, o número de jovens internautas americanos entre 12 e 17 anos que escrevem blogs caiu de 28% para 14% desde 2006. Os adolescentes que disseram ter feito comentários em blogs de colegas caiu de 76% para 52% no mesmo período.

A pesquisa indica que os adolescentes vêm preferindo colocar postagens curtas em sites de redes sociais ou de micro-blogging, como o Facebook ou o Twitter, ou acessar a internet pelo telefone celular. Ao mesmo tempo, a proporção de internautas adultos que disseram manter um blog na rede se manteve constante de 2006 para cá, em cerca de 10%.

Apesar de a popularidade dos blogs ter se mantido constante de uma maneira geral entre os adultos, a pesquisa mostra uma diferença clara quando analisados os dados entre os grupos por faixas etárias específicas. A proporção de internautas entre 18 e 29 anos que mantêm um blog caiu de 24% para 15% desde 2007, enquanto entre os internautas com 30 anos ou mais essa proporção cresceu de 7% para 11%.

Redes sociais

Se por um lado a popularidade dos blogs tradicionais vem caindo entre os mais jovens, segundo indica a pesquisa, os dados mostram um envolvimento cada vez maior dos adolescentes em redes sociais na internet.

Segundo um estudante ouvido pela pesquisa, os adolescentes estão perdendo o interesse nos blogs porque eles precisam de rapidez e “as pessoas não acham a leitura tão divertida”.

De acordo com o estudo da Pew, 73% dos adolescentes americanos disseram usar sites de relacionamento social atualmente, contra 55% em novembro de 2006 e 65% em fevereiro de 2008. A pesquisa indica ainda um aumento da popularidade do acesso à internet pelo celular – 55% dos jovens entre 18 e 29 anos e 27% dos adolescentes de 12 a 17 disseram acessar a rede dessa maneira.

Outro resultado interessante da pesquisa é que, ao contrário da maioria dos sites de relacionamento ou micro-blogging, o uso do Twitter é mais popular entre os adultos jovens do que entre os adolescentes. Segundo o estudo, 8% dos adolescentes leem postagens ou escrevem no Twitter, contra 19% dos adultos maiores de 18 anos. Na faixa etária entre os 18 e os 29 anos, o uso da rede de micro-blogging chega a 37%.

Fonte: BBC Brasil

Grupo Máquina apoia programa de bolsas de estudos para jornalistas

Iniciativa dos Intitutos Ling e Millenium, o projeto Jornalistas de Visão é um programa inédito que oferecerá bolsas para cursos de Mestrado em Jornalismo e de liderança global em universidades americanas para jovens profissionais da área. Serão quatro beneficiados, escolhidos entre uma lista prévia de candidatos indicados por profissionais da imprensa com histórico de independência, seriedade e bom jornalismo.

A ação oferecerá bolsas de US$ 55 mil e US$ 45 mil para o primeiro e o segundo colocado, respectivamente. Os valores serão usados em um programa de Mestrado em Jornalismo nos Estados Unidos com duração de um ano.  Já o terceiro e quarto candidatos selecionados terão direito a uma bolsa de US$ 15 mil cada, para cursarem o Programa de Liderança Global Competitiva da Universidade de Georgetown.

Apoiada pelo Grupo Máquina, a ação visa não só reconhecer o valor da profissão de jornalista, mas também contribui para a formação de profissionais líderes e comprometidos a trabalhar pelo fortalecimento da imprensa.