Um desafio recompensador

 

Por Leila Correia

 

Desenvolvimento do senso crítico, da análise e da habilidade de pensar por si só. Esses – somados ao aprendizado de uma área que sempre me atraiu muito – têm sido os principais ganhos para a minha carreira oferecidos pelo curso em Relações Internacionais que faço pela LSE por meio do University of London (UoL) International Programmes, e no qual entro agora no segundo ano.

 

No Brasil, ainda existe um certo “preconceito” quando se fala em cursos à distância, principalmente de nível superior. Deparei-me com essa modalidade há três anos enquanto buscava por uma especialização. E confesso que, num primeiro momento, esse “preconceito” falou mais alto. Então comecei a investigar melhor. Descobri que o sistema é oferecido desde 1858. A LSE, claro, não precisa de apresentações (é uma das principais faculdades do mundo, tendo formado dezenas de prêmios Nobel). Mesmo assim, fui até lá, conheci os prédios em Londres, e minha decisão foi tomada. E, desde que recebi meus primeiros materiais de estudo, cada semana me apresenta novos ensinamentos e desafios.

 

O programa de ensino à distância da UoL oferece dezenas de cursos que vão desde Sociologia, passando por Política e Marketing, até Finanças, Economia e Gestão. São cursos de graduação, pós-graduação e MBA. Cada área tem um “leading college” – a faculdade da University of London responsável por aquele curso. Relações Internacionais é da LSE. MBA ou mestrado em International Management é do Royal Holloway.

 

O esquema é o seguinte: você escolhe as matérias que pretende estudar em um ano e eles enviam a você apostilas que funcionam como a explicação do professor – por isso, geralmente são sucintas. Elas trazem diversas atividades para que você realize sozinho ou em grupo (por meio dos fóruns no site de aprendizado virtual ao qual todos os alunos têm acesso) e indicam o que ler e em quais livros sobre o assunto.

 

Eis o primeiro desafio: o objetivo da maioria dos cursos é fazer com que você desenvolva um senso analítico e crítico: o que estou lendo faz parte do objetivo dessa unidade? E qual a minha opinião sobre isso? Meus colegas concordam? Como colocar isso em formato de ensaio para responder uma questão do exame? Os exames nunca te perguntarão em que ano ocorreu o ataque a Pearl Harbor, mas se os EUA provocaram ou não uma agressão japonesa para terem uma desculpa e entrar na Segunda Guerra Mundial. Por mais que os fatos estejam lá, e você seja confrontado com diversas visões sobre eles, espera-se que você desenvolva sua própria visão. O curso te dá as ferramentas, ou as informações, para que você desenvolva sua análise própria sobre fatos e/ ou teorias e conceitos. Essa habilidade, creio eu, é essencial para minha vida profissional, não só para a acadêmica.

 

Há muitos livros para ler. A maioria das matérias pede, no mínimo, a leitura de três fontes para cada capítulo; alguns mais. E, no mínimo, seis horas de estudo semanais. Segundo desafio: ter disciplina e organização. Porque você depende apenas de você. Se não for feito um mínimo de leitura, não adianta, o resultado nos exames serão baixos. O interessante é que, quando você faz sua matrícula, recebe um livro chamado Strategies for success, que te ajuda a encontrar a sua forma de organização e disciplina. E até mesmo como tentar conciliar o estudo com suas tarefas diárias, como trabalho, família, etc.

 

Pode parecer difícil, e num primeiro momento, me assustei. Como ler tanta coisa em inglês? Como achar tempo? E o que fazer nos dias em que chego cansada do trabalho? Hoje considero que fiz a melhor escolha das opções que tinha à mão. Procurava uma especialização, mas também realizar o sonho de ter um diploma de uma universidade britânica. Hoje, vejo que rapidamente você aprende a aprender sozinho, a discutir suas ideias com outras pessoas – e a aceitar diferentes pontos de vista –, a analisar tudo criticamente e, acima de tudo, a incrementar seu conhecimento até nos horários que poderiam parecer perda de tempo, como uma viagem de ônibus ou de metrô ou em 20 minutos de almoço.

 

Aos que se interessarem, posso explicar melhor como os International Programmes funcionam, mas o site

www.londonexternal.ac.uk explica um pouco melhor. Acreditem: é desafiador. E, até por ser uma pessoa que gosta de desafios, esse curso para mim tem sido recompensador.

 

MWeb no Social Media Week

 

 

Por Giannedo Farinelli e Camilla Scavone

 

Nessa semana está rolando o Social Media Week, o maior evento de redes sociais em todo o mundo, que nesse ano acontece em várias cidades simultaltaneamente. São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Chicago e Milão, entre outras recebem os debates que mais interessam aos antenados das mídias sociais.

 

Nomes como Edney Souza (@interney), Bob Wollheim (@bobwolheimm) e outros influenciadores das redes sociais participaram de diversos paineis. O Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro – foi a sede do evento na capital paulista e contou com dois espaços para discussão: o auditório principal e o Hub de Aprofundamento da Vivo.

 

Além dos encontros e debates, o #smwSP premiou as melhores empresas e personalidades nas redes sociais, divididos em dez categorias. A Vivo (@Vivoemrede) levou o prêmio #Epic na categoria campanhas integradas com o case “Eduardo e Mônica”.

 

 

Já a Ambev (@ambevbrasil) faturou o prêmio #Epic na categoria Facebook com o Guarná Antarctica ( @guarana).

 

 

 

Ciclo de Novas Profissões: produção de iniciativas inovadoras e estímulo ao trabalho colaborativo

  

 

 

Por Camilla Scavone

 

A Fundação Telefônica, atuante com o fim de contribuir para o desenvolvimento social dos países onde está presente, promove o Ciclo de Novas Profissões.

 

A ideia do projeto é promover uma conversa com líderes digitais e pessoas interessadas na produção de iniciativas inovadoras e estimular o trabalho colaborativo entre o grupo participante.

 

O primeiro, de uma série de sete encontros, aconteceu no dia 15, em São Paulo, no Teatro Vivo e contou com a presença de pessoas influentes não só no assunto, mas também nas redes sociais, como o empreendedor e curador do youPIX, @BobWollheim, o designer de fluxos de conversação para grupos humanos, com foco em inteligência colaborativa, @lalgarra e os idealizadores do projeto pela Fundação Telefônica, @luisguggen e @tsbranco.

 

Esses encontros tem como objetivo identificar os desejos dos jovens, visando à formulação de investimentos sociais para este público, como capacitação para o mercado de trabalho e empreendedorismo.

 

Foto: Rogério Lorenzoni

 

O Ciclo de Novas Profissões ocorrerá ao longo do ano também em Belém, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro. O último encontro está marcado durante a 5ª edição da Campus Party, em São Paulo, no mês de fevereiro de 2012.

 

Todos os interessados devem se inscrever pela internet no www.novasprofissoesft.ning.com e podem acompanhar tudo o que rola pela hashtag #cicloft no Twitter. Além disso, o perfil oficial da Telefônica no Twitter @telefonicanaweb realiza a cobertura em tempo real desses encontros.

 

 

Senna, as Fabianas e o Basquete

 

Por Luís Ferrari

 

Nos últimos 15 dias, a cena esportiva brasileira foi arejada por quatro acontecimentos relevantes, daqueles que possibilitam alavancar a cultura esportiva brasileira para além das fronteiras dos campos de futebol.

O primeiro deles, em 27 de agosto, teve gosto de flashback. Um jovem piloto de nome Senna, de capacete amarelo guiando um carro preto, brilhou na qualificação na mítica e exigente pista belga de Spa-Francorchamps. Pouco importou seu erro na largada no dia seguinte. O sétimo tempo obtido no sábado credenciou Bruno para ocupar o cockpit da Renault até o fim da temporada de F-1.

Ayrton Senna - 1985

Bruno Senna - 2011

Três dias mais tarde, Fabiana Murer, no salto com vara, conquistou a primeira medalha de ouro da história do Brasil em um Campeonato Mundial de Atletismo. Motivo de piada –no Brasil–­ nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, por causa do sumiço de seu instrumento de trabalho, a saltadora conseguiu coroar, na competição na Coreia do Sul, uma trajetória de superação daquelas que só o esporte proporciona. De quebra, se cacifou para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

 

Fabiana Murer - Olimpíadas 2008

 

Fabiana Murer - Mundial de Daegu 2011

Mais três dias. E novo campeonato mundial inédito: a remadora Fabiana Beltrame foi a mais rápida na prova do single skiff peso leve. Sinal animador para a modalidade que teve importância histórica no desenvolvimento esportivo das principais cidades brasileiras e que tenta recuperar algo da relevância de outrora.

Fabiana Beltrame - 2011

No último sábado, mais um flashback. Na Argentina, a seleção masculina de basquete bateu a forte equipe da República Dominicana e carimbou passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Catapultado pelo bicampeonato mundial dos homens em 1959 e 1963, o basquete era o segundo esporte de preferência dos brasileiros até o primeiro título olímpico do país em modalidade coletiva (ouro da seleção masculina de vôlei em Barcelona-1992).

Capitaneado por Oscar, o “Mão Santa” que esnobou a NBA para manter sua condição de amador e defender a equipe nacional numa época em que a Olimpíada era vedada para profissionais, a seleção brasileira de basquete esteve pela última vez nos Jogos há longos 15 anos.

Agora, Marcelinho Huertas, Tiago Splitter e seus companheiros têm a oportunidade de mostrar em Londres que há vida no basquete masculino após Oscar.

 

Oscar - Atlanta 1996

Marcelinho Huertas recebe prêmio ao término do Pré-Olímpico, encerrado no último domingo

Sucesso registrado do festival Telefônica Sonidos 2011 no ambiente digital

Foto: Douglas Eiji Matsunaga

 

Por Camilla Scavone

 

Pioneiro em unir música brasileira com latina, o festival Telefônica Sonidos realizou sua segunda edição entre os dias 24 e 27 de agosto no Jockey Club de São Paulo. A Telefônica, uma das principais patrocinadoras do Sonidos fez a cobertura do evento, divulgação e concursos culturais  no Twitter e Facebook “Telefônica na web”.  A equipe de Marketing e Comunicação da Mweb, responsável pelos  canais digitais da Telefônica, planejou concursos culturais com pares de ingressos para os quatro dias do evento e viagem ao Chile com acompanhante como prêmios.

 

O primeiro concurso foi realizado no Facebook e levou o nome “Você no Telefônica Sonidos 2011”, com duração de 5 dias, a mecânica escolhida pela equipe foi premiar os três autores das respostas mais criativas e originais para a pergunta: Quem você levaria ao Telefônica Sonidos 2011 e por quê?. Após diversas participações, foram escolhidos os três vencedores e cada um foi contemplado com um par de ingressos para os quatro dias do festival.

 

Foto: Douglas Eiji Matsunaga

 

Simultaneamente, mas com duração de três dias, o concurso “Quiz Telefônica Sonidos 2011” foi lançado no Twitter. Perguntas que tiveram como temática as músicas e alguns artistas participantes fizeram parte da mecânica, sendo divulgada por dia no @telefonicanaweb. Os quatro primeiros a responderem corretamente, cada dia, de acordo com as regras do regulamento foram premiados com um par de ingressos para os quatro dias do festival.

 

Para fechar, durante e pós festival o concurso “Você no Chile com Telefônica Sonidos 2011” aconteceu no Facebook, com parceria entre Sony Music e Telefônica. Foi lançado o desafio em que os participantes deveriam fazer um vídeo criativo com a proposta “Mostre como você se mistura com os artistas do Telefônica Sonidos 2011!”. A vencedora, autora do vídeo mais criativo e original, ganhou uma viagem para Santiago, no Chile com direito a acompanhante.

 

No total, a hashtag oficial #telefonicasonidos foi mencionada aproximadamente 5 mil vezes. Além disso, o aplicativo “Meus Sonidos Favoritos” foi hospedado na fanpage www.facebook.com/telefonicanaweb para os internautas compartilharem com os amigos as músicas dos artistas preferidos que se apresentaram no Telefônica Sonidos 2011.

 

Foto: Douglas Eiji Matsunaga

 

Grandes nomes se apresentaram em dois palcos. Na sexta-feira, 26, a diva da MPB Marisa Monte fez uma participação no show da mexicana Julieta Venegas, Carlinhos Brown acompanhou o grupo cubano Juan Formell y Los Van Van e Seu Jorge se apresentou com o grupo venezuelano Los Amigos Invisibles. No sábado, 27, o espetáculo ficou por conta da dupla sertaneja Victor & Leo com o trio mexicano Camila e o lançamento do primeiro disco em espanhol da banda Jota Quest com participação do rap argentino de Illya Kuryaki & The Valderramas. Já no Palco Jazz Latino a mistura latina com a música brasileira ficou por conta de Chucho Valdés com Hamilton de Holanda, Jaques Morelenbaum com Omar Sosa, Marina de la Riva com Pitingo e Alex Cuba com a cantora Tulipa.  O  evento também possibilitou aos participantes frequentarem um grande lounge com DJs, bares, veiculação de curtas no Cine Vivo e interação gerando experiência com o produto Fibra da Telefônica.

Twitter ultrapassa 100 milhões de usuários

Por Patrícia Barão

 

O Twitter divulgou essa semana o número de usuários ativos e que fazem login diariamente no microblog: são mais de 100 milhões de usuários.

O presidente-executivo da empresa, Dick Costolo, também afirmou que o acesso ao microblog a partir de dispositivos móveis está crescendo uma média de 40% por trimestre.

Os números oficiais confirmam a rede social como uma das mais populares no mundo. Essa métrica é fundamental na determinação do potencial de negócios do Twitter.

Os tablets e o futuro dos impressos

 

Por Guilherme Scarance

 

Vejo-me às voltas com uma pergunta há muitos anos, até hoje sem resposta. A tecnologia de ponta vai desbancar a cultura do papel, tão enraizada em nossas vidas? O dilema começou há uma década, muito antes da febre dos tablets e smartphones, quando a gigante americana Oracle aboliu internamente o papel. Seus executivos usavam laptops, internet e ponto final. Essa notícia me intrigou: seria preocupação ecológica, previsão certeira ou loucura?

Do lado oposto, muitos amigos até hoje se recordam do barulho das máquinas de escrever, as famosas Olivettis, com saudosismo sem fim. “Como eram bons aqueles tempos!”, repetem, de olho no retrovisor, ignorando os avanços que se instalam à nossa revelia. Eles garantem que o prazer de folhear um livro ou um jornal não acabará nunca. E dizem, seguros, que o homem está desaprendendo a pensar por causa dos equipamentos sofisticados. Será mesmo?

Espremido entre os dois extremos, assumi há algumas semanas o desafio de abolir a leitura em papel sempre que fosse possível. Era uma experiência. Comprei uma prancheta eletrônica da Apple e resolvi verificar aonde ela me levaria. Perdão aos saudosistas, mas confesso que estou começando a concordar com a Oracle.  Vamos às constatações que corroboram com a visão de que o papel, como conhecemos, poderá ganhar em breve lugar ao lado do papiro, nos museus.

  1. Com uma rede doméstica, baixo um jornal diário em cerca de dois minutos. Mais rápido que despertar, colocar o chinelo e abrir a porta para apanhar o exemplar do dia. E mais: o jornaleiro digital nunca atrasa e me entrega sempre a última edição. Leio onde quero, sem sujar as mãos e pago menos pela assinatura. Alguns jornais e revistas (Folha de S. Pauloe IstoÉ, por exemplo), nada cobram.
  2. Muitas reportagens , em papel, vêm acompanhadas de links para áudio e vídeo, blogs, redes sociais e enquetes. É a chamada “convergência de mídias”. Mas que cidadão comum liga o computador e espera a interminável atualização do antivírus para conferir os extras? É aí que os tablets (junto com os smartphones) fulminam o papel. Primeiro, a tela sensível ao toque acende em uma fração de segundo. Depois, ao ler as edições realmente digitais (alguns veículos só disponibilizam a cópia das páginas impressas), dá para conferir, com um toque de dedo, todo esse conteúdo multimídia. Tudo fácil, intuitivo. Só de ver a minha filha de 3 anos aprendeu vários comandos.
  3. Por fim, essa engenhoca oferece total mobilidade, com acesso rápido à internet onde estiver, e-mail, redes sociais, videochamada de graça, memória capaz de abrigar centenas de livros digitais, mapas com GPS, locadora de vídeos on line, tocador de músicas e vídeos, dicionários, ensino de idiomas e cursos livres de universidades americanas. A lista é muito maior, mas vamos parar por aqui.

Já nem sei se podemos chamar o ato de “ler”. Ele mudou, ficou menos solitário: é intercalado com assistir, ouvir, copiar, compartilhar, opinar, ser criticado…  Como em nenhuma outra época, é fácil produzir, distribuir e consumir conteúdo, embora ainda não pensemos de modo tão dinâmico e conectado. Já não é mais a convergência de meios, mas uma nova e inusitada mídia, a ser decifrada por jornalistas, assessores e publicitários.

Não poderíamos encerrar este post sem endossar algumas das queixas dos menos otimistas. Os que torcem o nariz para as novidades tecnológicas usam alguns argumentos que merecem reflexão. Os hackers, por exemplo, são cada vez mais ousados e, realmente, não há ninguém capaz de garantir 100% de segurança na internet. Há criminosos digitais no globo todo maquinando como sequestrar senhas bancárias e espalhar pornografia.

Há, ainda, os viciados em internet. Outro dia vi um taxista que acoplou um tablet ao painel e o acessava com o carro em movimento. Não estava de olho na tela para buscar o melhor caminho, mas concentrado nos posts do Facebook. Há, por fim, a questão do custo, mas logo uma dezena de fabricantes – quem sabe aqui mesmo no Brasil – produzirá aparelhos de igual desempenho, a preço infinitamente menor. E é só o começo da era dos tablets…

Concluindo, não podemos culpar a tecnologia pelo motorista inconsequente, pelo hacker e outros males. Ela, por si só, é neutra e o homem já provou que consegue distorcer tudo. Creio que a Oracle previu um futuro que está, sim, se concretizando. Vemos três gerações mescladas: a que só aceita o papel, a que migra do papel para a parafernália eletrônica e a digital, mais jovem, que não liga para o papel. Só o tempo dirá qual vai predominar.

Esporte 2.0 em debate na Máquina

 

Por Eduardo Mack

A convite da MSports, o jornalista Rodrigo Bueno, especialista da Folha de S. Paulo e da ESPN Brasil em futebol internacional visitou a redação da Máquina em São Paulo na sexta-feira, 26/08.

 

Em seu currículo traz a experiência de cobertura, como enviado especial, a uma edição dos Jogos Olímpicos, três Copas do Mundo e a uma final da Champions League.

 

No papo descontraído, também acompanhado pelas redações do Rio e Brasília, Rodrigo falou sobre os desafios de um repórter em manter um relacionamento equilibrado com assessorias de imprensa, seja a assessoria de clubes ou de jogadores. Ele lembrou que a pressão por furos e matérias exclusivas é cada vez maior, mas insistiu que os jornalistas devem ser cuidadosos com as relações para que não se confunda amizade com profissionalismo.

 

Rodrigo lembrou que há pouco tempo as redações ainda eram dominadas pelas máquinas de escrever e hoje o mundo gira em torno não só dos computadores, mas nas novas mídias e das redes sociais. Hoje, ressaltou, os jornalistas precisam ser multimídia e só vão sobreviver aqueles que estiverem antenados em tudo, o tempo todo. Quem sai para fazer matéria precisa estar preparado para entregar conteúdo das mais variadas formas. Tem que ter jogo de cintura e muito poder de adaptação.

 

Ao final da conversa se disse impressionado com o tamanho da redação e confessou que não imaginava que a Máquina tivesse um time tão grande de profissionais.