Por Lígia Bernar e Mirna Nóbrega
Após o alvoroço do primeiro dia de evento, com abertura e primeiro contato com as pessoas, o que sempre gera um bom networking, o sábado priorizou o compartilhamento de ideias.
A palestra sobre crowdsourcing e crowdfunding esclareceu como os dois modelos podem ser usados na estratégia de negócios das empresas utilizando um preceito básico da web: a colaboração. Enquanto o primeiro tem a ver com criação e a produção colaborativa de soluções e produtos, o segundo consiste na contribuição financeira para apoiar projetos.
As empresas podem utilizar os modelos para novos produtos e soluções de negócios ou então para analisar a repercussão de alguma iniciativa junto ao público para então investir nos projetos mais bem aceitos. O processo de construção coletiva permite a aproximação das empresas com o público e com os próprios funcionários, que passam a se sentir parte da construção da marca.
Já a palestra “Twitter e Facebook como forma de comunicação” começou com o questionamento: “E o Orkut?” O debate girou em torno da validade de manter estratégias voltadas para uma rede que ainda concentra um grande contingente de brasileiros, inclusive como plataforma de iniciação para um público considerável.
A palestra destacou ainda a necessidade de o planejamento de social media deve estar alinhado aos valores da empresa e ao planejamento da marca. Essa prática é adotada por empresas inovadoras, que colocam as mídias sociais na sua estratégia e orçamento.
O evento terminou com uma discussão sobre transmídia, que consiste em contar histórias utilizando várias plataformas, colocando o internauta na construção da narrativa. A palestra ressaltou a importância do fã, que se identifica tanto com a marca a ponto de agregar essa característica à sua própria identidade. Cabe aos profissionais de mídia social pesquisar mais sobre esses defensores da marca e tratá-los com respeito. Não se deve encará-los como adolescentes que passam por uma fase. Ser fã não está vinculado à adolescência; não tem idade para ser fã.
O debate sobre Transmídia e os fãs deixou uma mensagem para os profissionais de mídia social: é preciso conscientizar o cliente a criar estratégias para os fãs, pois eles são um público fiel, acompanham as atividades por um tempo indeterminado e são certeza de lucro se o projeto for bem pensado e bem concretizado.
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