O futuro é móvel, conectado e colaborativo

 

Como o novo cenário digital está mudando a realidade das empresas

 

Por Larissa Purvinni

 

La dactylo du Vert Galant (Paris, 1947): foto de Robert Doisneau ilustra o desejo por mobilidade

Recentemente, morreu o responsável por uma revolução tecnológica, comportamental e com amplos impactos sobre as empresas. Não se trata de Steve Jobs, mas de Eugene Polley, que inventou o controle remoto, em 1955. O slogan do revolucionário equipamento era: “Você precisa ver para acreditar!” E Eugene viveu bastante, 96 anos, o suficiente para testemunhar o advento da internet (uma invenção dos anos 1960), do computador pessoal, do mouse, dos celulares, dos tablets, da computação em nuvem e das redes sociais.

 

O mundo que conhecemos hoje começou a se desenhar a partir de sua criação. “Antes a mídia controlava o espectador. Com o controle remoto, o espectador passou a controlar a mídia”, diz Martha Gabriel, especialista em marketing da era digital, na palestra “Gestão 2.0 – Como o Novo Cenário Digital está Mudando a Realidade das Empresas e dos Executivos”, promovida pelo HSM Educação em 14/06.

 

Dar o controle ao indivíduo afeta os processos de gestão. O fenômeno foi potencializado pela popularização da internet, a mobilidade permitida pelo advento da banda larga, que tornou possível a computação em nuvem (cloud computing). Essa, por sua vez, é o que torna viável estar conectado full time e acessar seus arquivos de qualquer lugar. Além do cloud computing, vivemos o fenômeno do crowd computing, a chamada web 2.0, que permitiu aos consumidores, postar conteúdo e comentar em tempo real.

 

Ou seja: o novo cenário é cada vez mais conectado e digital e tem o consumidor no controle. Remoto. Até 2014 ou 2015, o acesso mobile vai superar o acesso via desktop. O mundo migra para dentro da rede por meio dos QR Codes (códigos que podem ser escaneados com o smartphone, levando a conteúdos na internet). A busca permeia todas as coisas, e o celular conecta todas as mídias. Muita gente assiste a TV twitando no smartphone.

 

Tudo isso provoca outras mudanças de comportamento que impactam nas decisões do consumidor e nas operações das empresas: “Muitos jovens preferem o transporte público para poder ficar com as mãos livres e estar conectado o tempo todo. Isso levou muitas montadoras a criar automóveis integrados com iPods e iPads”.

 

Nesse admirável mundo novo, a inovação é fundamental para a perenidade do negócio. Para isso, mais e mais as corporações passam a contar não apenas com funcionários criativos e motivados, mas com uma equipe muito mais ampla. Por meio de plataformas colaborativas é possível contar com sugestões de consumidores e especialistas para aprimorar um produto ou um processo. “Por que me restringir à minha equipe se tenho o mundo para colaborar?”, pergunta Martha.

 

Mas, para inovar, é preciso ser ousado e não ter medo de errar ou de, acertando, afetar o que acreditava ser a maior fortaleza do seu negócio. Como ensinava Steve Jobs, se você tiver medo de concorrer consigo mesmo, outras empresas não terão.

 

 “Ser inovador é sempre um risco, é trazer a responsabilidade para si, mas a inovação traz também uma grande oportunidade de obter novas receitas”, diz Martha, lembrando que a Kodak inventou a câmera digital, mas não investiu nela, pois acreditava que seu principal negócio era o mercado do filme e da revelação. “Para inovar, é preciso perder algo”, resume. Por ter medo de matar o filme, a Kodak morreu antes do inventor do controle remoto. 

 

Conheça as palestras e cursos do HSM Educação:

 

http://www.hsmeducacao.com.br

 

Visite o site de Martha Gabriel:

 

http://www.martha.com.br/

 

MWeb no Social Media Brasil 2011

 

Por Camilla Scavone e Giannedo Farinelli

 

O Social Media Brasil , maior encontro de profissionais de mídias sociais da América do Sul, aconteceu em São Paulo, na Fecomércio, nos dias 3 e 4 de junho. A equipe da MWeb esteve presente no evento para acompanhar as novidades sobre temas ligados a cultura e comunicação digital.

No primeiro dia do evento, a palestra sobre SAC 2.0 procurou mostrar como manter o controle de atendimento e não deixar a “bomba explodir”. Foi ressaltado que o Twitter não é SAC e não deve ser tratado como tal. Os novos meios de comunicação são baseados em relacionamento, ou seja, vão além de só atender ou resolver um problema; não se pode ter respostas prontas. É preciso ter informalidade e respeitar o espaço do usuário, que pode ser fiel a determinados produtos e marcas.

Ainda no âmbito das reclamações na web, a palestra sobre o site de atendimento ao cliente online ReclameAqui trouxe vários números que devem ser levados em conta para o planejamento estratégico na web 2.0: 98% dos consumidores são extremamente honestos em suas queixas e 57% deles afirmam que o utilizam como canal oficial.

Hoje há um novo perfil de consumidor, e é evidente a tendência de as reclamações saírem “do 0800” e irem para a internet. Um dado que mostra isso é o fato de que 12% dos internautas são crianças entre 6 e 14 anos. No futuro, esse público não utilizará telefone, e-mail, ou outra forma para registrar o problema.

As empresas estão sujeitas a tudo quando expostas no mundo digital e um dos pontos mais preocupantes é uma possível crise, que acaba influenciando imagem, clima organizacional, estabilidade da produção e relacionamento com diferentes públicos. Porém, o fator mais impactante durante uma possível crise de imagem é a confiança do cliente em relação à marca. Para isso, existem a gestão e o gerenciamento de crise.

As redes sociais formam o palco da opinião pública. A crise deve ser contida ou minimizada o quanto antes e é importante ter um posicionamento imediato nas redes sociais e na imprensa tradicional. O silêncio e a falta de posicionamento geram uma crise também.

Não existe um manual de como proceder no ambiente web, mas transparência e agilidade são essenciais.

Adote um Vereador… no Twitter

*Por Patrícia Gil

Esta semana, no trânsito matinal de São Paulo, soube pela rádio CBN de um projeto que me deixou maravilhada. O âncora Milton Jung falava sobre o Adote um Vereador. Foram duas as razões de minha surpresa: a simplicidade da ideia e o aproveitamento da essência da web 2.0 numa ação política inovadora. O projeto consiste em, num primeiro momento, divulgar os nomes e os perfis dos vereadores de São Paulo no Twitter. E, na sequência, o cidadão comum é estimulado a acompanhar sistematicamente o vereador de sua escolha, sugerindo-lhe projetos e posturas. E o vereador, por sua vez, é literalmente seguido e acompanhado na execução de seu mandato, não lhe restando outra alternativa a não ser prestar contas de suas ações e pautá-las pelo interesse dos que o elegeram.

Iniciativas como esta indicam o potencial transformador das redes sociais e das tecnologias portáteis na postura política do cidadão, nas mais diferentes esferas. Dificilmente a mídia tradicional, por sua lógica massiva, teria o mesmo alcance: a partir de uma ação mínima, individual, direta e de até 140 caracteres, provocar mudanças significativas e reais numa cidade imensa como São Paulo.

O efeito possível da web em movimentos como este é subterrâneo, discreto em seu início, mas com uma força mobilizadora espontânea e real. Estamos falando da “groundswell”, como descreveram os estudiosos da Forrester Research. Seu modelo não é o do espetáculo, como nos acostumamos a ver nos grandes episódios políticos nacionais – especialmente num País em que a televisão se tornou um dos maiores responsáveis pela integração nacional, pelo reconhecimento de um povo como tal, num país de dimensões continentais.

Os grandes fatos políticos brasileiros foram assistidos e lidos nas primeiras páginas. Eles ainda são encenados na web – já há sinalizações claras de como as redes sociais serão palco para a expressão dos principais candidatos, com imensas equipes de jornalistas, publicitários e marketeiros passando-se pelos próprios candidatos. Mas no campo das possibilidades, a interação direta entre eleitos e eleitores pode ser testada e avaliada de forma mais rápida e genuína, como talvez nunca tenhamos experimentado no Brasil em sua história moderna.

Ainda melhor do que isso é saber que os próprios grandes veículos de mídia – como faz agora a CBN – busca ampliar exponencialmente seu alcance ao aliar sua força popular e massiva ao efeito cirúrgico e engajador da web 2.0. Valerá a pena acompanharmos os resultados do Adote um Vereador.

*Patrícia Gil é diretora da Máquina Public Relations

Você quer os jovens? Seja criativo

por *Luís Henrique Amaral

Antológico frasista, o escritor e jornalista Xico Sá escreveu outro dia no twitter: “Se o jornalismo impresso vai acabar, que acabe logo. Preciso dos meus amigos livres do plantão e na mesa de bar mais cedo.” Brincadeiras à parte, a queda na circulação dos grandes jornais impressos em todo o mundo não para de surpreender quem acompanha a indústria da comunicação.

O fenômeno é mais agudo entre os jovens. Conversando outro dia com um editor de um dos maiores jornais do país, ele me confidenciou que a última pesquisa realizada sobre o perfil dos leitores trouxe que é “quase traço” o número de assinantes com menos de 30 anos. Ou seja, a moçada sai da casa dos pais e não assina o jornal para sua nova casa.

Lembrei disso quando fui informado pelo pessoal da Máquina Web que os comentários dos internautas na Web 2.0 sobre o Projeto Cyan (que pintou de azul a capa dos grandes jornais brasileiros e a home do UOL) simplesmente não citava os jornais, só o UOL. Na mosca! Quem transita pela Web 2.0, um público majoritariamente jovem, praticamente não lê jornal no papel. Ficaram sabendo do Cyan, acharam a iniciativa da AmBev em prol do uso consciente da água muito legal, mas só se informaram sobre ela no UOL, ou seja, na internet. Isso quer dizer que os jornais estão menos importantes? Não! De forma alguma.

Quem toma decisão no Brasil lê jornal. O público de maior poder aquisitivo lê jornal. Os líderes em cada segmento social, seja empresarial, governamental, do terceiro setor ou, sei lá, religioso, lê jornal. Mas a queda da circulação dos jornais, principalmente entre os jovens, demonstra que as empresas precisam cada vez mais encontrar meios diferenciados para levar sua mensagem a esse público.

Pintar de azul as capas dos grandes jornais brasileiros foi uma idéia muito boa. Pintar de azul a home do maior portal de internet do Brasil foi genial. A AmBev falou com todos os públicos e deixou uma marca de originalidade criativa para entrar na história da propaganda brasileira. Estou exagerando? Você já viu uma campanha que mudou a cor das capas dos principais veículos de comunicação de um país? Eu não!

*Luís Henrique Amaral trabalhou 15 anos como repórter em veículos como Folha de S.Paulo, O Globo e Veja. Está na Máquina Public Relations desde 2003 e hoje ocupa o cargo de diretor.

Os políticos e o uso do Twitter

A Máquina 2.0 tem o orgulho de anunciar que o artigo escrito por nossos colaboradores André de Abreu e Larissa Squeff está na capa do Nós da Comunicação.

CICLO COMUNICAR POLÍTICA

O Twitter e o cargo público

Larissa Squeff e Andre de Abreu  

O último levantamento do Politweets aponta que 391 políticos eleitos no Brasil já aderiram ao Twitter. O número não representa a parcela de políticos presentes na rede de microblogging, visto que muitos estão sem mandato e concorrem ao pleito neste ano. Além disso, há centenas de vereadores nas mais de seis mil cidades brasileiras que ingressam na rede sem se identificar como tal.O desafio é ser ouvido: escândalos afastam cidadão da política
A principal função do Twitter na política é aproximar quem quer falar de quem quer ouvir e o grande desafio é ser ouvido. Com um sistema político complexo e de difícil compreensão para quem não tem intimidade com o tema, uma sucessão de escândalos envolvendo toda a sorte de partidos, o desinteresse pela política brasileira é um fato que assusta e cria um perverso círculo vicioso no qual a maioria das pessoas simplesmente detesta política e políticos. Todos são iguais, é comum ouvir, levando ao raciocínio de que a escolha, no fundo, não faz diferença – uma constatação que em última instância ameaça a própria democracia.
Relacionamento no Twitter não termina com a campanhaRelacionamento em redes sociais não é como campanha, que tem começo e fim. É um trabalho que não possui prazo para terminar, o que é muito positivo – assim espera-se, visto que ainda não vivenciamos a era do Twitter no pós-eleições e não sabemos como será o comportamento dos hoje candidatos, amanhã eleitos.Equipe: Barack Obama conta com a deleHoje é tolerável e compreensível que o político conte com um grupo de pessoas que o auxilie na gestão do Twitter. Até Barack Obama deixou claro recentemente que possui uma equipe para isso. Afinal, demandas podem chegar a qualquer momento, inclusive sábados, domingos, feriados e madrugadas. E o político sério e comprometido com sua função, não poderá estar à disposição de tuitar por longos períodos, todos os dias, atendendo a todos.web já nestas eleições, mas em virtude da já descrita descrença da população em relação à política brasileira, os candidatos não esperam coletar grandes volumes de dinheiro com a nova fonte de arrecadação. Pelo menos por enquanto.
Hoje, uma boa campanha on-line requer argumentos consistentes e interessantes para quem tuita e usa as redes sociais (político ou assessoria), linguagem apropriada e timing correto.
Larissa Squeff é estrategista de política em mídias digitais e redes sociais da Máquina Public Relations.Andre de Abreu é gestor da Máquina Web, unidade de mídias digitais e redes sociais da Máquina Public Relations, e membro do COM+, grupo de pesquisa em Comunicação, Jornalismo e Mídias Digitais da ECA-USP.

Não há como negar, no entanto, que a cada dia, o Twitter ganha novos adeptos na política – seja para quem a faz diretamente ou simplesmente se interessa por ela – e que a ferramenta vem se consolidando como instrumento necessário para o exercício de qualquer cargo público. É uma maneira fácil e rápida de disseminar uma mensagem, socializar uma agenda, divulgar um espaço (blog, site, endereço em redes sociais) e estreitar o relacionamento com a população, permitindo que ela possa acompanhar o dia a dia de seus eleitos.

O Twitter é, portanto, um facilitador para o encontro entre eleitor e eleito (ou postulante ao cargo). Não se trata de uma ferramenta que faça ganhar eleição, mas pode ajudar um candidato a perdê-la para um concorrente que esteja mais próximo do seu público, usando a rede de microblogging.

A esperança é que o Twitter – ainda não se sabe o real potencial transformador da ferramenta – possa fazer com que os eleitores estejam mais abertos a ouvir quem tem o que dizer sobre política.
O sucesso da dinâmica desse contato exige tempo e dedicação. Portanto, uma estratégia de atuação política neste espaço vai muito além dos cinco minutos necessários para criar uma conta na rede de microblogging. É preciso ter um bom conteúdo para conquistar e manter os eleitores-usuários.

Para que possa ser útil para a política e para a democracia, o Twitter exige relacionamento transparente e engajamento de ambas as partes: sociedade e políticos.

Com o passar do tempo, a tendência é que os laços entre eleitor e eleito fiquem mais fortes, reduzindo o déficit democrático de nosso atual sistema político e promovendo a necessária participação da população nas decisões do seu representante durante todo o mandato.

O olhar para uma rede planejada e sólida poderá oferecer ao político um grande panorama das necessidades e anseios do pensamento público. Isso permitirá realizar consultas rápidas antes de uma resolução, a participação popular em projetos ainda em discussão ou ainda corrigir os rumos de algo já decidido. A pressão popular via Twitter tende a crescer e ganhar rumos ainda desconhecidos.

Tudo isso, do ponto de vista da comunicação e da estratégia política, exige um plano de implantação e, mais do que tudo, de manutenção em longo prazo.

O fato de contar com uma assessoria, não significa, entretanto, que o político deva estar alheio ao que se passa na rede, relegando somente à sua equipe a função de se relacionar com seus eleitores. Além disso, é recomendável para manutenção da confiança recíproca, que o eleitor saiba que muitas vezes será a assessoria quem dará as respostas aos questionamentos.

Os principais candidatos à presidência da República já estão no Twitter, seja com perfis próprios ou com perfis facilmente identificados como sendo alimentados pela assessoria ou apoiadores. Além de saberem da importância da ferramenta para a comunicação, os pré-candidatos estão em busca da aproximação com a juventude, público presente em massa nas redes sociais, e também de um componente que pode vir, em longo prazo, mudar a estrutura das campanhas brasileiras: as doações via web.

Um dos principais diferenciais da campanha de Barack Obama, cuja equipe usou com maestria as redes sociais, foi sua arrecadação. Obama conseguiu mais de 85% do montante  arrecadado com pequenas doações de pessoas comuns; muitas fizeram a doação via Internet. A legislação brasileira passa a tornar legal a doação via 

Embora seja uma ferramenta veloz, com centenas de milhares de novas mensagens sendo enviadas por segundo, o Twitter não pode ser usado com descaso. Uma informação postada ali poderá ser replicada diversas vezes até que encontre alguém que concorde com ela, a conteste ou a complemente. Logo, escrever bobagem ou mentir no Twitter vai resultar em prejuízo e bem rápido.

A forma de discurso também precisa ser convincente e de acordo com o público que se está tentando acessar. Linguagem muito rebuscada ou burocrática não surtirá efeito num público jovem; por outro lado, erros de português e abreviações como ‘kde’ (em vez de cadê) tiram credibilidade do candidato.

O tempo é outro fator determinante para o sucesso ou o fracasso das mensagens. Um assunto que foi tema no Twitter na semana passada, só pode voltar à pauta se houver alguma novidade que justifique ressuscitá-lo. Por outro lado, um caso atual, se colocado no Twitter no timing correto, pode ser um grande impulsionador de seguidores.

O uso do Twitter como ferramenta eleitoral, portanto, requer estratégia e cuidado. Criar um perfil e nunca mais alimentá-lo depois de ganhar a eleição pode ser um erro imperdoável, assim como postar apenas agendas e encontros realizados durante a campanha. O usuário quer mais do que isso.

Uma equipe de comunicação afinada com as tendências e ideologias do candidato é um ponto de partida importante. Mas as palavras usadas são fundamentais, pois, como diz um provérbio atribuído ao Islã: a palavra falada é como abelha: tem mel e ferrão.

Brasileiros no Twitter

A popularidade do serviço de microblogs caiu nos Estados Unidos nos últimos meses, porém nos demais países a proporção é inversa. De acordo com o site ReadWriteWeb, usuários do Brasil, Indonésia e Alemanha puxaram o crescimento durante os últimos seis meses.

Segundo os dados da empresa de análise em mídia social Sysomos, os Estados Unidos representam 50% dos usuários do Twitter. O Brasil representa 8,8% – apenas 2% acima do número registrado em junho de 2009.

Entretanto, quando analisado o número total de contribuições por meio de tweets, o Reino Unido ultrapassa o Brasil: Estados Unidos lideram com 56,59% das postagens, seguido pelo Reino Unido, com 8,09%. Os tweets brasileiros chegam a 6,73% do total de postagens no serviço de microblogs.

A Sysomos analisou 13 milhões de perfis únicos, ativos entre 16 de outubro e 16 de dezembro de 2009.

Fonte: Folha Online

Pepsi faz jogada melhor que um touchdown

Investir em mídias de massa ou sociais? Esta é questão que vem causando grande dúvida nas empresas mundo afora, porém não para a Pepsi. Ela resolveu arriscar e abrir mão de investir cerca de 3 milhões de dólares em um comercial de 30 segundos do Superbowl de 2010 para investir 20 milhões em um projeto na web.

Chamado “Refresh Everything”, a ação começa no próximo dia 13 de janeiro e tem como finalidade convidar as pessoas a compartilharem ideias para um mundo melhor.

Em 1º de fevereiro, essas participações ficarão abertas para votação pública. As melhores receberão uma verba divididas em montantes de 5, 25 e 250 mil dólares. Depois dessa primeira fase, a proposta é que isso se repita mensalmente.

Apesar da excelente e ousada iniciativa, cabe aqui uma crítica: como fazer uma campanha buscando algo melhor para o mundo se apenas quem mora nos Estados Unidos pode participar? Nós, brasileiros, também queremos!

Máquina Web colabora com a divulgação das novidades do Campus Party Brasil

Mais de 3,5 mil  internautas visitaram os ambientes da Máquina Web – unidade especializada em comunicação digital do Grupo Máquina – na internet durante o Campus Party Brasil, evento de tecnologia e internet que terminou no último dia 25, em São Paulo.

Profissionais da agência fizeram a cobertura do encontro, o que rendeu cerca de 250 atualizações  nos canais da empresa na rede (YouTube, Twitter, Flickr e Blog) e  mais  cinco edições  diárias da  newsletter  Máquina Web , com os principais  temas debatidos nos painéis de cada dia dia. O informativo foi enviado para mais de 300 pessoas  credenciadas para receber o material  –  a maioria formada por jornalistas e profissionais de comunicação corporativa e marketing. 

O ponto forte do evento foi a integração entre o mundo virtual e o real. “As pessoas aqui ‘saíram da frente do computador’ para conhecer um amigo que fez graças ao Twitter”, disse Alexandre Inagaki, um dos curadores da área Campus Blog, em entrevista para a equipe Máquina Web (disponível no endereço  www.youtube.com/maquinadoispontozero).

“O relacionamento entre as pessoas permitiu um contato maior dos dois universos e amadureceu a discussão em torno de um ambiente que, cada vez mais, se torna indispensável para a comunicação das pessoas. Além disso, pôde-se perceber um fortalecimento da comunicação entre blogosfera e empresas com uma aproximação cada vez mais transparente e customizada”, diz Vitor Pavarini, coordenador da equipe Máquina Web.

Para saber mais: maquinaweb@maquina.inf.br

A todo vapor

A Campus Party começou com força total. Este ano, o evento cresceu na mesma velocidade que a importância da web!

Acompanhe os dados divulgados pela assessoria do evento:

2008

  • 5 Gb de velocidade de conexão – recorde mundial até então;
  • 25 mil m² de área;
  • 330 atividades em 10 áreas temáticas;
  • 3,3 mil participantes com computador;
  • 92 mil visitantes nas áreas expo e lazer;
  • 19.116 posts em blogs, twitter, YouTube e Flickr

2009

  • 10 Gb de velocidade de conexão – a maior banda já disponível;
  • 38 mil m² de área
  • 410 atividades em 11 áreas temáticas
  • Batismo digital 1.0 (80 computadores) e 2.0 (120 computadores) para 10 mil pessoas  (clique aqui para saber mais)
  • 4 mil participantes com computador e 2 mil pessoas sem computador
  • Previsão de 300 mil visitantes nas áreas abertas

Já o número de posts em blogs, Twitter, YouTube e Flickr…

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Este ano só depende de nós!

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A maior festa brasileira da Internet

Falta pouco! 

Entre os dias 17 e 25 de janeiro acontecerá a segunda edição do Campus Party Brasil, no Centro de Exposições Imigrantes. A equipe Máquina Web já fez sua inscrição na área Campus Blog – um espaço dedicado para os blogueiros que proporcionará um grande encontro de conteúdos, tecnologias e experiências em torno desta nova forma de comunicação.

Para cobrir o evento, criamos alguns canais na web que receberão conteúdo de acordo com o perfil do espaço. No YouTube (www.youtube.com/maquinadoispontozero) serão publicadas entrevistas com palestrantes, participantes e trechos dos painéis enquanto no perfil www.twitter.com/maquinaweb no Twitter, os internautas poderão acompanhar em tempo real tudo que estiver acontecendo no Centro de Exposições. Para finalizar, um canal de fotos no Flickr (www.flickr.com/maquina_web) retratará a maior festa da internet no Brasil através de fotos.

Além disso vamos produzir newsletters para clientes, parceiros e demais interessados no assunto.Para receber o material, é necessário se cadastrar por meio de envio de mensagem com nome, email, empresa e função para maquinaweb@maquina.inf.br.

Edney Souza e Alexandre Inagaki foram os responsáveis pela organização da programação da área. Vejam só:

 

Terça Feira – 20/01/2009
10:00 – Oficina – XHTML
11:00 – Mobilidade
14:00 – Interações, conteúdo e autoridade na blogosfera brasileira
15:20 – A influência das mídias sociais nas publicações
16:35 – Podcast
17:50 – Bate papo com Ricardo Noblat

Quarta Feira – 21/01/2009

10:00 – Oficina – CSS2
11:00 – Mídias Sociais nas corporações
14:00 – A construção da reputação, dos públicos e da moral blogueira
15:20 – Uso de mídias sociais na publicidade
16:35 – Uso de blogs em sala de aula
17:50 – Mídias Sociais nas Eleições

Quinta Feira – 22/01/2009

10:00 – Oficina – Como criar um blog: ferramentas
11:00 – Blogosfera policial
14:00 – Microblogs e Lançamento do Livro Digital Blogs.com
15:20 – Monetização e programas de afiliados
16:35 – O direito conhece a internet?
17:50 – Relações Públicas 2.0

Sexta Feira – 23/01/2009

10:00 Oficina – Redação para blogs
11:00 – Blogs e Celebridades
14:00 – Empreendedorismo pessoal e engenharia social
15:20 – Estratégias de mídias sociais nos portais
16:35 – Internet is for Porn?
17:50 – Literatura na blogosfera

Sábado – 24/01/2009

10:00 – Oficina – Otimização de blogs para mecanismos de buscas usando WordPress
11:00 – O universo feminino nas mídias sociais
14:00 – Blogs no exterior
15:20 – O uso do blog para publicar quadrinhos
16:35 – Ética e jornalismo: da gênese à nova mídia
17:50 – Tendências em aplicações sociais
20:00 – Cerimônia – Entrega do Prêmio Best Blogs Brazil aos melhores blogs em 30 categorias eleitos pelo juri popular e pelos palestrantes do Campus Blog.

Ficou interessado em algum tema? É só acompanhar!

O conteúdo desses espaços será colaborativo e qualquer um poderá participar com posts e notas.

Nos vemos lá!

🙂